segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Me refiro ao tempo

Ele acena pra nós de pulso preso a ponteiros que fingem sair do lugar,
O relógio tem frequência, batimento,
quer nos enganar
fazendo-se parecer com o que nos oxigena.

O tempo não sai do canto,
não é fragmento,
não nos retém, nem se aglomera

Tempo dissolve-se feito espuma de areia,
ou pedaços de luz
Não se apaga, apaga
paga e esconde a conta.

A ponta do tempo aponta sempre pros mesmos números,
um, meia-dúzia, uma dúzia
a ponta aponta,
arrodeia,
Engrenagem.

Começo e final são o mesmo,
Tempo é coisa indiferente.

3 comentários:

  1. Alminha questionadora essa sua.
    Adoro a forma diferente de expor seus pontos de vista, que por sinal são super interessantes.
    Concordo com vc sobre esse coment.Pouco importa em quantos 12 os ponteiros passaram, mas em quais deles realmente valeram a pena se estar ali vivendo.E acabamos marcando o tempo com momentos como o primeiro dia de aula,a época que conheceu sua melhor amiga de infância.Enfim todas estas descobertas e momentos que se tornam o marco onde nossos ponteiros passam.
    Adoro vc maloca!!
    Grande beijo!

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  2. Lindo. Lindo!

    Adorei o poema e o comentário da paulinha!

    To virando Fã! :*

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