segunda-feira, 9 de julho de 2012

...Pode passar.

Peço a mim algumas licenças. Todos os dias. Que os outros não cheguem até mim achando que têm direito de tomar-me o que é meu, meu direito a sentir-me bem, nem de uma forma ou nem de outra. Que nenhum formato de sorriso tenha o poder de mudar o meu. Eu sei, não vai ser possível. Que as distrações não me tirem o direito de concluir minhas tarefas. Acredito que existem mais direitos do que deveres. Acredito que deveres não são deveres, eles são direitos, também. Acredito nos prazeres carnais, fáceis, e nos difíceis. Acho até que acredito nos mais difíceis, mas não sei muito lidar com eles. Na verdade, não sei lidar com nenhum. Viver, sorrir e esquecer são as coisas mais essenciais.
Peço licença para beber um pouco de água, só um pouco mais.

domingo, 8 de julho de 2012

Valores

Porque você anda armado? Nossa, como alguém pode perguntar uma coisa dessas? Ora, eu gostaria muito de sobreviver... E tem acontecido de você andar armado... Sim, sempre ando com um revólver. Este é um princípio que carrego comigo. Um revólver, um princípio. Não entendo, vejo grandes diferenças entre um e outro. Você leva o revólver e o princípio carregados de munição? Não, princípios dispensam munição. Princípios são valores. Certo. Já sabia. Valores de que mesmo? De sobrevivência, né? É.