Existe uma coisa que não podemos sem a arte. Viver.
Poderia ser possível caso não sofressemos, não convocassemos mágoas, lástimas e lágrimas. Caso fosse permitido viver sem belezas viveríamos sem suspiros, secos, com copos de água e coca-cola quando fosse pra esquecer de tudo na hora do almoço.
Caso viver fosse normal, não inventaríamos nada. Morrer é normal, viver é mágico.
Abriguei-me e vi que algumas telhas mereciam ser quebradas para que eu visse o céu, visse aqueles pontos brancos na escuridão. Esse espaço pretende trazer de impressões a sensações, de versos a avessos.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
segunda-feira, 9 de julho de 2012
...Pode passar.
Peço a mim algumas licenças. Todos os dias. Que os outros não cheguem até mim achando que têm direito de tomar-me o que é meu, meu direito a sentir-me bem, nem de uma forma ou nem de outra. Que nenhum formato de sorriso tenha o poder de mudar o meu. Eu sei, não vai ser possível. Que as distrações não me tirem o direito de concluir minhas tarefas. Acredito que existem mais direitos do que deveres. Acredito que deveres não são deveres, eles são direitos, também. Acredito nos prazeres carnais, fáceis, e nos difíceis. Acho até que acredito nos mais difíceis, mas não sei muito lidar com eles. Na verdade, não sei lidar com nenhum. Viver, sorrir e esquecer são as coisas mais essenciais.
Peço licença para beber um pouco de água, só um pouco mais.
Peço licença para beber um pouco de água, só um pouco mais.
domingo, 8 de julho de 2012
Valores
Porque você anda armado?
Nossa, como alguém pode perguntar uma coisa dessas? Ora, eu gostaria muito de sobreviver...
E tem acontecido de você andar armado...
Sim, sempre ando com um revólver. Este é um princípio que carrego comigo.
Um revólver, um princípio. Não entendo, vejo grandes diferenças entre um e outro. Você leva o revólver e o princípio carregados de munição?
Não, princípios dispensam munição. Princípios são valores.
Certo. Já sabia. Valores de que mesmo? De sobrevivência, né?
É.
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