Combinar madrugada e sonhos, parece indicar pesadelos.
é o imaginário. Ele é feito fora de nós, por outros.
Pensamentos que querem livrar-se podem conseguir seu efeito.
E é que pensar não produz grandes feitos.
Dizem que são os ventos ou o acumulo de nada.
Poucas nuvens de nada pairam sobre uma cidade que dorme.
Aquilo que sentiria como o fardo, obedece a designação de sempre, foge.
O vento mais forte leva. E não tem nada voando, nem caminhando. O mundo deitado prepara-se para aturdir-se.
Ao escapar o lugar fica,
Difícil será ocupá-lo,
o momento do não sei.
Três segundos depois, já eram duas semanas para frente.
O sonho exige tempo,
A madrugada o tem, duas vezes antes do sono, ela vira paz.
Abriguei-me e vi que algumas telhas mereciam ser quebradas para que eu visse o céu, visse aqueles pontos brancos na escuridão. Esse espaço pretende trazer de impressões a sensações, de versos a avessos.
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Peso de Papel
A gente escreve sobre tudo.
E se vive sobre tudo, dias são matérias da vida.
E cada um deles é cheia, é maré.
Se quer transcrever o pedaço maior do que se sente e nunca se faz,
E mentes expandidas na loucura não retém nada.
Colocam tudo de si, Dizendo tudo, pouco explicado,
Carimbam um papel.
A folha poderia nem existir,
Fora branca,
Depois de tanto, virou cor.
E o peso era tudo o que um papel não poderia suportar,
Mas ele não dobra.
Vira a cabeça, mas não amassa.
E se vive sobre tudo, dias são matérias da vida.
E cada um deles é cheia, é maré.
Se quer transcrever o pedaço maior do que se sente e nunca se faz,
E mentes expandidas na loucura não retém nada.
Colocam tudo de si, Dizendo tudo, pouco explicado,
Carimbam um papel.
A folha poderia nem existir,
Fora branca,
Depois de tanto, virou cor.
E o peso era tudo o que um papel não poderia suportar,
Mas ele não dobra.
Vira a cabeça, mas não amassa.
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