A gente escreve sobre tudo.
E se vive sobre tudo, dias são matérias da vida.
E cada um deles é cheia, é maré.
Se quer transcrever o pedaço maior do que se sente e nunca se faz,
E mentes expandidas na loucura não retém nada.
Colocam tudo de si, Dizendo tudo, pouco explicado,
Carimbam um papel.
A folha poderia nem existir,
Fora branca,
Depois de tanto, virou cor.
E o peso era tudo o que um papel não poderia suportar,
Mas ele não dobra.
Vira a cabeça, mas não amassa.
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