O saculejo veio pra desandar
vieram as dívidas do crédito,
a viagem para o sertão,
a flor na multidão,
a amiga na contramão,
uma formiga na inundação,
balacobaco e confusão.
Foi Cristo Jesus que me inquietou,
porque fui falar que nem tudo é seu amor;
crucificaram-me em nome
da tempestade
anunciou-se que tá chegando, tá chegando meia-noite
e nada desta trepidação se pormenorizar de vez,
Adeus bom caminho dos letrados,
há tanta palpitação e exigência, talvez me reste paciência
E pra completar, meu quarto mudou-se para cá,
Nem sei mais pra onde olhar.
Peço clemência a mesma entidade que fez voar os ingressos da tarde latente,
Serei feliz logo quando avistar meu padim Ciço em solo quente.
eu acredito no seu repente entoado de inquietaçào, das intempéries do tempo de refazer, de ver em volta pedaços de desejos e dores de coração. eu vejo você artífice de uma nova terra, cavada e replantada com sementes que vêem de tão longe não é pequena princesa? muita calma, olhos flutuem em direções de ventos, mesmo que as bússolas se percam nos fluxos altos de marés, olhos saibam que o lugar é o que nos habita. eu sei da fertilidade de tuas terras, eu vejo daqui e dali. bjs (que poema mais lindo!)
ResponderExcluiruau. não conhecia teu veio poemeiro. e que sementes! é belo, é poesia, vivas e evoés!
ResponderExcluirLindo seu repente.
ResponderExcluirUm pouco de humor, saberdoria e criatividade para expressar todas aquelas inquietações e ansiedades que você dividiu comigo, nao é?
Parabéns!
teus dizeres me significam muito....
ResponderExcluirMárlia,
ResponderExcluirAcredito sim, repentista estudada.
Beijos,
Marcelo.