Funesto, de tão lento e arrogante
Pesado, parado, prejudicial
Pouco caso, para quase tudo,
Quase nada, querendo ser tudo
E era só uma gente, uma delas,
só
Empatando as entradas, as saídas
Dando nó.
Era meio caminho andado, pra nada andar
Meia palha seca, sem puder se queimar
O resto verde, separarei do seco e direi que deve estar vivo,
Estará
Até a palha desabar.
Coqueiro é coisa boa pra se gostar
Pensar que cada aba de seu troco foi folha
É pensar que nada passa à toa,
Tudo é destas coisas que ficam,
mesmo indo.
Existir no gerundio é dessas coisas deslubrantes por darem medo. A morte dos instantes, a passagem do tempo, o distanciamento do que já foi...tudo isso que a gente pensa sempre que está extremamente feliz ou extremamente triste e sente a grandiosidade e o misterio da vida correndo nas veias, essas coisas que tantos já pensaram, mas que é de um questionar-se infinito. O tempo é remédio que mata! E eu me apavoro com o passar dos ponteiros...
ResponderExcluirGosto do que voce escreve, me toca de certa forma!
beijos :*