quinta-feira, 9 de setembro de 2010

cancro

Daqui de cima vejo vidas arruinando-se,
podia antes ver tudo que quisesse,
até o que não existe, invisível.
Teve um dia no qual algo similar a uma compreensão acertada inventou de ser e eu não fui mais.
Fiquei no lugar das folhas mortas, daquelas nem varridas pelo vento,
das levadas pelas vassouras urgentes.
Estava varrida,
louca varrida, achando varrer os loucos,
achando-me forte, estava eu era dura,
endurecendo,
virando húmus.
Nada morre.

2 comentários:

  1. Chegou o dia.

    Novo blog no ar.

    Nome de batismo: NÃO É CÉU.

    Endereço: http://www.naoeceu.blogspot.com/.

    O INSUFILME permanecerá no ar. Mas sem promessa de novas postagens.

    Agradeço pela companhia até então!

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  2. oi, márlia, tudo bem, lembra de mim? rsrs... faz tempo que não comento, mas sempre to te lendo...

    quero te fazer um convite: tô organizando uma antologia de poesia feminina cearense, gostaria muito que figurasse conosco :) se quiser, envie para o meu email uns 15 poemas e uma minibiografia. o livro deverá ser lençado em 8 de março... o emeial: ninarizzi@gmail.com

    beijos, linda :)

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